Vela para paramotor F1 20
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Peso | 11,500 kg |
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Dimensões | 60 × 40 × 50 cm |
Informações | Asa para aeronave experimental tipo paramotor – deve ser usado somente para desporto em aeronave experimental tipo paramotor sob a legislação RBH103 Voo por conta e risco do piloto – voe sempre com os documentos da aeronave experimental em ordem conforme RBH103 Garantia de 3 meses conforme a lei – o fabricante oferece mais 2 anos e 9 meses de garantia estendida após termino da garantia no Brasil – a garantia estendida deve ser direto com o fabricante – para a garantia ser aceita pelo fabricante deve ser feita a revisão anual ou a cada 100 horas – O seu uso para fins comerciais é expressamente proibido. Texto de Paulo Pinto: PARAPENTES APCO (com 03 anos de garantia) Na Guerra do Yom Kippur eles surpreenderam o mundo com o caça Kfir, inspirado no Mirage francês, que provou em combate ser infinitamente superior ao original. Eles tiveram de fazer isso para sobreviver quando lhes foi negada a aquisição de uma centena desses aviões que, depois de encomendados, foram vendidos a um outro país da região que lhes era hostil. Com o parapente, também foi mais ou menos assim. Afinal, o vôo-livre também é aeronáutica. A APCO começou fabricando para os outros. Até adquirir "know-how" necessário para se lançar por conta própria em fins dos anos 80 com seu próprio produto, o Hilite. De lá para cá, só houve progresso, e inúmeros recordes mundiais batidos com os Hilite, Astra, Super Astra(Supra) e Xtra entraram para o currículo da empresa. Mas talvez o feito mais importante tenha sido a adoção nos Astra, e em alguns dos últimos modelos de Starlite a partir de 1992, de um nylon diferente, duplamente impermeabilizado(nos dois lados) à base de silicone, capaz de resistir por anos a fio à ação dos raios ultravioleta. Isso, quando ainda se dizia que o polyester era melhor que o nylon. A partir de então, os parapentes da APCO, à diferença do que existia no mercado, deixaram de ser um bem de consumo e passaram a ter uma vida útil incomparavelmente superior a dos que usavam tecido comum. A ponto de, uma vez constatada essa durabilidade, a empresa ter passado a garantir, a partir de 1994, impermeabilização do produto por 3 anos. Se você tem dúvida porque lhe andaram contando estórias diferentes, pergunte a quem tem. Nós temos um relação dos Voadores de APCO de todo o Brasil com o modelo do parapente, data de aquisição, proprietário e telefone. Peça, que nós enviaremos. É só perguntar. A eles. Ao usuário. Ou então, pegue um APCO bem usado, fabricado a partir de 1992 com o tecido Gelvenor (esse é o nome), e o passe por um porosímetro. Você vai ver que o resultado invariavelmente será superior a 10 min quando algumas das outras marcas não chegam a 5 min, mesmo quando o parapente é novo(um APCO novo apresenta resultados superiores a 15 min, às vezes, superiores até, a 20 min). Aí você vai ouvir papos do tipo "zero porosidade não é tudo" etc, etc. A verdade irrefutável, no entanto, é que a APCO, tão difamada durante anos por haver adotado o tecido Gelvenor em 1992 e passado a oferecer dois anos de garantia / 250 horas de vôo em seus parapentes, está agora, presenciando a adesão daqueles fabricantes que a criticaram. Ozone, Nova, Airwave, dentre outras, já mudaram de camisa e estão usando Gelvenor. Por enquanto, somente no intradorso(a APCO faz uso do tecido em cima e em baixo) pois ainda estão apanhando na homologação(o Gelvenor é mais pesado e o projeto tem de ser muito bem criado para não ser penalizado). Naturalmente, isso terá origem em quem não tem nada para justificar a má qualidade do tecido de sua marca. Não se deixe enganar. Porosidade é o único parâmetro que pode ser medido matematicamente para se avaliar o estado de um velame. Quem diz o contrário, é porque não tem qualidade para apresentar. Ou então porque usa tecido parecido com papel de seda para conseguir manter seus parapentes com uma homologação mais segura (tecidos leves permitem uma reabertura mais rápida em colapsos, facilitando os resultados nos testes de homologação). O problema é que esses tecidos mais leves não duram nada. Procure encontrar um desses velames de papel de seda com mais de 4 anos de uso. Você não vai achar. Procure um APCO. É o que não vai faltar, porque eles usam um tecido feito para durar e são projetados para serem homologados com esse mesmo tecido. É uma questão de competência. Fazer as coisas bem-feitas para durar faz parte da natureza e da cultura israelense. A performance dos parapentes APCO, por sua vez, não é melhor, nem pior do que os das boas marcas do mercado. Para que sofismar ? Não se consegue enganar todo mundo o tempo todo. Afinal, todo fabricante procura se manter em dia com o estado-da-arte do momento, nem que seja copiando o que está dando certo nos outros. Isso é tradicional em aviação. Todo mundo copia todo mundo. Os parapentes APCO apenas duram mais, conservam o seu valor de revenda e são fáceis de negociar em segunda mão. Em síntese, poupam o seu dinheiro. Se você nunca viu um APCO, verifique a reputação deles no Rio de Janeiro onde existe cerca de uma centena voando .E se outros lhe disserem que só eles tem condição de lhe dar apoio e manutenção, não acredite. Nós temos todo e qualquer material para reparo e contamos com o suporte de uma oficina credenciada pela APCO para reparos. Texto de Paulo Pinto: História da APCO A APCO é uma empresa israelense que teve suas origens no Kibutz Kfar-Etzion, no início dos anos 70, quando ali era sediada a empresa Agur Gliders, fabricante de asas-delta e de todo o espectro de material pertinente ao vôo-livre (agur é o nome de um pássaro da região). Anatoly Cohn, um israelense de origem russa, trabalhou na Agur Gliders como projetista entre 1976 e 1982, quando, ao contrair matrimônio com Elana Applebaum, se desligou do Kibutz e se estabeleceu por conta própria criando a APCO, cuja sigla é uma acrossemia de Agur Products Company e das iniciais de Applebaum e Cohn. Ao iniciar suas atividades, a APCO trabalhou, basicamente, em duas áreas: Com o crescimento do mercado de esportes de lazer, a APCO passou a investir onde quer que houvesse esse tipo de demanda e, deste modo, se envolveu com o parapente desde o início do esporte, fabricando para Kalbermatten (Ailes de K) e VLD os primeiros modelos a surgirem no mercado. Na segunda metade dos anos oitenta, a empresa fabricou para a STV o célebre Comet – o parapente foi projetado na Áustria por Hannes Papesh e fabricado em Israel pela APCO. Por sua vez, usando a sua própria capacitação, a empresa projetou e contratou a uma empresa israelense especializada em pára-quedas militares a fabricação dos novos pára-quedas May Day Plus 16 e 18, respectivamente, de 16 linhas/24m² e 18 linhas/30m², também conhecidos como HG16/18 e PP16/18, dos quais já foram fabricados mais de 15 mil unidades. A partir de fins de 1988, a APCO entrou no mercado com seu próprio parapente, o que não foi surpresa para quem conhece a tradição aeronáutica israelense – lembremo-nos que, no passado, eles foram capazes de fazer uma réplica do caça Mirage francês (o Kfir) que acabou melhor que o original. Assim surgiram os Hilite I e II, inegavelmente inspirados no Comet. Em 1990, quando da abertura política na União Soviética, Anatoly Cohn aproveitou-se de suas origens e lá foi buscar uma formidável equipe de engenheiros e técnicos de aeronáutica, a tal ponto, que se diz que hoje, na APCO, a língua oficial é o russo. Com a chegada da nova equipe, operou-se uma transformação radical na empresa e começaram a surgir os projetos verdadeiramente originais. Assim é que, em meados de 91, aparecem o Starlite e o Hilite III. O primeiro, testado pela Revista Parapente Vuelo Libre em 1992, junto com o Hot Dream da Flight Design (que era um parapente de alta), com o Appolo da Edel e com o Diablo da Trekking, apresentou resultados de desempenho bem superiores aos concorrentes. E o segundo, também em 1992, foi considerado pela Revista Vuelo Libre "el mejor de la gama" entre os intermediários. O Hilite III iniciaria uma tradição entre os parapentes de alta da APCO, qual seja a de bater recordes mundiais. Em 08 Ago 91, Willi Muller estabeleceu no Canadá, com 109 Km, o recorde de distância com um ponto de curva. O Starlite, por sua vez, em 1993 no Meeting Internacional de Parapente em Valadares, voou 75 Km com o Ruy Pinto, terminando em 10° lugar na classificação geral, inclusive na frente de pilotos da equipe nacional francesa que treinavam para o mundial. Ao Hilite III, sucedeu em 1992, o Astra, "l\\\\'áile des records", como o denominou a Revista Vol Livre francesa, pois nesse ano ele bateria os recordes de distância a um gol pré-declarado (Chris Muller, Canadá, 146 Km), ganho de altura (Sean Dougherty, 3671m, África do Sul) e distância livre (Alex Louw, África do Sul, 283 Km). Após o Astra, em 1993, veio o Supra(Super Astra), que em 1994 se tornou recordista de velocidade (Eric Oddy com 16,85 Km/h) em triângulo de 25 Km. E ainda em 1993, em substituição ao Starlite, surgiu o Prima como asa de escola. No início de 1994 são lançados o Sabra e o Spectra. No fim do ano, o Xtra, que logo, também, se tornaria recordista de distância a um gol declarado na África do Sul (de novo, Alex Louw com 250 Km). Em março de 1996, é lançado o Sentra no lugar do Spectra e surge o Zen como equipamento de altíssimo desempenho para competição. Em 1997 surge o Futura, um intermediário de alta performance derivado do Zen. No início de 1998, são lançados o Santana, o Sierra e o Tigra que substituem, respectivamente, o Sabra, o Sentra e o Zen e no final do ano, surgem o Bagheera que substitui o Tigra e o Allegra que substitui o Futura. Em 2000, o Santana e o Sierra cedem seus lugares ao Fiesta que tem também uma versão para vôo-duplo (embora o Futura 38/42 continue a ser produzido como duplo para pilotos mas ambiciosos). Em 2000 o Bagheera consegue o incrível feito de vencer na categoria Serial e na Open(nesta, competindo contra todo e qualquer tipo de parapente) a etapa de Portugal da Paragliding World Cup. Em 2001, o Bagheera, a despeito de continuar um parapente incrivelmente performante, é substituído pelo Simba, um parapente com a mesma homologação DHV 2 e ainda mais performante. Algumas características interessantes dos parapentes APCO merecem destaque: * A primeira selete a usar o reserva nas costas foi a Paradise da APCO. Na ocasião, houve quem, no Rio, por desdém, dissesse que não a usaria porque não dava para olhar para o punho na hora de puxá-lo e que, decolando invertido, havia o perigo do punho enganchar no mato. Hoje, quem não usa reserva nas costas é exceção. * A selete Secura foi a primeira a usar Air Bag, o que hoje é uma unanimidade como proteção passiva .* O Supra, mercê de um sistema de elevadores e acelerador absolutamente inovadores, foi o primeiro parapente de linha a ultrapassar os 50 km/h. * O tecido usado até 1992 era o Nylon Carrington inglês e, a partir de 93, foi adotado o Nylon Galvenor. Esse último, passou, a partir de 1994, a ser garantido por três anos, coisa absolutamente inédita na indústria. * O Starlite possui todas as entradas de ar das células do mesmo tamanho. Elas não diminuem nas pontas e isso fez essa vela incrivelmente resistente a colapsos. * O Hilite III, usa células duplas, do mesmo modo que o Hilite II, recurso hoje adotado, também no Sentra e no Zen. * O Sabra e o Spectra usam o mesmo aerofólio do Supra, diferindo no número de células e na geometria da suspensão. * O Spectra possui todas as entradas de ar das células com a mesma área. Elas ficam mais estreitas nas pontas mas compensam isso aumentando de largura. * A partir do Xtra, os parapentes APCO se tornaram mais fáceis ainda de inflar em vista da utilização extensiva de mylar na parte dianteira das intercélulas a fim de melhor abrir as entradas de ar. * O Zen, e depois o Futura e o Sierra, possuem comando duplo de freio com uma segunda linha atuando noestabilizador. Isso permite ao parapente girar quase nivelado ao enroscar. * Com exceção do Prima, todos os demais parapentes APCO possuem três tirantes e não têm a fileira de linhas D. * Em 1997 foi lançado uma proteção lombar, a CABS(Closed Air Bottle System) que faz uso de garrafas de plástico tipo Coca-Cola fechadas. * Em 1999, a linha de parapentes conseguiu algo absolutamente inédito. A pior homologação DHV é a do Bagheera (DHV 2, estando na categoria de performance em que todos os concorrentes são DHV 2-3). O Allegra é o único parapente no mercado com DHV 1-2 e CEN/AFNOR Standard com L/D 8. O Fiesta é DHV 1, o Allegra é DHV 1-2 e o Bagheera é 2. * Em 2002, o Keara, seguindo a tradição iniciada com o Bagheera e mantida com o Simba, é também homologado DHV 2 chegando próximo do L/D 9 e introduzindo as inovadoras Válvulas HIT. * Em fins de 2003, é lançado o Tetra em substituição ao Fiesta. * Em 2005 é lançado, em substituição ao Keara, o Lambada (clique aqui para o teste completo traduzido) * Em 2006, o Karma substitui o Tetra como DHV 1, saída-de-escola. |